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Arábia Saudita e China concordam em fortalecer cooperação de energia

Ministro de Minas e Energia da Arábia Saudita Abdulaziz bin Salman al-Saud em Glasgow, Escócia, 10 de novembro de 2021 [Ian Forsyth/Getty Images]

Nesta sexta-feira (21), o Ministro de Minas e Energia da Arábia Saudita Abdulaziz bin Salman al-Saud e o diretor da Administração Nacional de Energia da China, Zhang Jianhua, confirmaram a expansão dos laços bilaterais nos setores de petróleo e insumos combustíveis.

As informações foram corroboradas pela agência estatal saudita SPA.

Ambos conversaram por videoconferência e destacaram a importância da estabilidade de longo prazo nas redes de abastecimento de petróleo cru.

Pouco antes, durante viagem a Nova Deli, o ministro defendeu novamente o corte na produção de petróleo estabelecido pelo cartel conhecido como OPEP+ – composto por estados-membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e aliados, entre os quais, a Rússia. Al-Saud reforçou a retórica de pretexto econômico, para garantir sustentabilidade e estabilidade do mercado.

Estados Unidos e Arábia Saudita estão sob impasse devido à decisão da OPEP+. A monarquia do Golfo é considerada como líder de facto do grupo, de modo que a gestão de Joe Biden imputou culpa a seu antigo aliado sobre a medida, após tentativas de dissuadi-la mediante a inflação nos Estados Unidos e as eleições parlamentares de meio de mandato, em novembro.

Países ocidentais acusaram a Arábia Saudita de alinhar-se ao regime russo e favorecer a evasão de sanções instituídas devido à invasão militar da Ucrânia.

A China – maior importador de petróleo cru do mundo – adotou rigorosas políticas de restrição contra a propagação do coronavírus neste ano, o que impactou a atividade econômica nacional e reduziu a demanda por combustíveis.

Contudo, relatos de que Pequim considera reduzir o período de quarentena a turistas para sete dias impulsionaram um aumento nos preços nesta quinta-feira (20), embora a medida não seja formalizada até então.

O príncipe árabe e seu homólogo chinês concordaram em manter esforços de colaboração para preservar a estabilidade dos mercados globais, segundo a imprensa saudita. A monarquia ainda é o maior parceiro e fornecedor de petróleo cru ao gigante asiático.

No início da semana, al-Saud conversou também com o Ministro do Comércio do Japão – outro cliente majoritário – para debater a cooperação energética.

LEIA: Arábia Saudita é ‘parceiro estratégico abrangente’, afirma Pequim

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