Representantes da aliança internacional Flotilha da Liberdade se reuniram neste fim de semana para debater a retomada dos esforços para romper o cerco militar israelense instituído contra a Faixa de Gaza. A ideia é reaver ações no próximo ano.
O encontro foi organizado pelo Fórum Palestino da Grã-Bretanha e contou com a presença de ativistas dos Estados Unidos, Canadá, Turquia, Malásia, Suécia, Noruega, França, Espanha, Itália, Nova Zelândia e África do Sul.
Participou também o Comitê Internacional Contra o Cerco a Gaza. Seu presidente, Zaher Birawi, membro fundador da Flotilha da Liberdade, prometeu retomar ações contra o bloqueio “ilegal, imoral e desumano” contra o pequeno território palestino, sobretudo por vias marítimas.
As operações da Flotilha da Liberdade foram interrompidas pela pandemia de covid-19.
Emissários de diversas entidades solidárias à causa palestina também estiveram presentes, com destaque para Miles of Smiles, Associação Muçulmana na Grã-Bretanha, Campanha Britânica de Solidariedade Palestina e Conferência Popular dos Palestinos na Diáspora.
As organizações expressaram sua disposição em romper o cerco e coordenar atividades para conscientizar o público sobre as violações impostas a Gaza.
Diversas embarcações tentaram romper o cerco como parte das ações da Flotilha da Liberdade. As forças da ocupação israelense, no entanto, impediram seu sucesso por meio da violência.
Em 2010, o navio Mavi Marmara foi brutalmente atacado em águas internacionais. Quase uma dúzia de ativistas foram assassinados por agentes de Israel, em ato considerado pirataria. Desde então, Tel Aviv pagou milhões em indenizações aos parentes das vítimas.
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