O Movimento de Resistência Islâmica Palestina Hamas respondeu à ameaça israelense após o ataque a bomba em Jerusalém, pelo qual Israel responsabiliza o movimento.
O jornal libanês Al-Akhbar noticiou a mensagem do Hamas, passada à ocupação israelense por meio do mediador egípcio, alertando: “O retorno à política de assassinatos desencadeará uma nova onda massiva de operações de martírio, além da explosão da Faixa de Gaza na face da ocupação”.
A resposta do Hamas foi com referência à mensagem do mediador egípcio ao Hamas de que Israel “está para retomar os assassinatos seletivos se uma ligação entre o bombardeio e o Hamas for revelada.”
Enquanto isso, o jornal israelense Yedioth Ahronoth escreveu: “Atualmente, não há informações sobre a conexão do Hamas com o bombardeio em Jerusalém, mas o Shin Bet minou os planos de bombardeios anteriores executados principalmente diretamente de Gaza ou indiretamente da Turquia.”
Ao mesmo tempo, Shin Bet alertou que Israel nunca permitiria a exploração pelas forças palestinas de medidas para aliviar o cerco imposto a Gaza.
O jornal libanês informou que a resistência palestina reforçou suas forças e organização para estar pronta para qualquer possível agressão israelense.
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