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Catar rechaça Parlamento Europeu por acusações de direitos humanos

Hassan bin Abdullah Al-Ghanim, presidente do Parlamento do Catar, em 24 de outubro de 2011 [Karim Jaafar/AFP via Getty Images]

O Conselho de Shura do Catar – câmara legislativa de caráter consultivo – repudiou na segunda-feira (28) uma resolução recente do Parlamento Europeu sobre a questão de direitos humanos no estado do Golfo, que recebe neste mês a Copa do Mundo FIFA.

Na quinta-feira (24), o órgão da União Europeia deferiu a resolução na qual clamou à Federação Internacional de Futebol (FIFA) e ao governo catariano que “estenda a indenização a família de trabalhadores que sofreram durante as obras de infraestrutura da Copa do Mundo”.

O Parlamento Europeu reafirmou que violações de direitos humanos incorreram nas mortes de trabalhadores imigrantes.

O presidente do conselho, Hassan Bin Abdullah Al-Ghanim, alegou que a postura europeia toma como base “alegações falsas e informações enganosas”. Al-Ghanim insistiu que se mantém uma “campanha hedionda, sistemática e suspeita cujo alvo é o Estado do Catar por sediar a Copa”.

Conforme Al-Ghanim: “Apesar dos esforços catarianos para receber a Copa do Mundo FIFA, sob medidas acordadas com o próprio parlamento, líderes europeus preferiram apoiar aqueles que rejeitam que o torneio seja sediado por um país árabe e islâmico”.

Isso, prosseguiu o político catariano, expõe “a hipocrisia, a dupla moral e o racismo” da Europa.

LEIA: Catar está sujeito a campanha ‘excessiva’ de críticas à Copa do Mundo, diz chefe do futebol francês

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