Quase duzentas organizações palestinas e internacionais representando a sociedade civil reforçaram seus apelos para que Karin Khan, promotor-chefe do do Tribunal Penal Internacional (TPI), investigue as denúncias de crimes de guerra cometidos por Israel contra o povo palestino.
As informações são da agência de notícias Wafa.
Silvia Fernandez de Gourmandi, oficial residente da Assembleia dos Estados-membros em Haia, inclui a carta ao memorando encaminhado à corte.
Os signatários pediram repúdio público à designação israelense de ongs palestinas como “grupos terroristas” e pediu a revogação da medida.
O grupo também pediu que os crimes da ocupação conduzidos durante a última ofensiva contra a Faixa de Gaza sitiada, em agosto, sejam incluídos na investigação em curso sobre a situação é as violações na Palestina ocupada.
A carta reiterou a necessidade de acelerar a tramitação do inquérito, que abarca crimes de lesa-humanidade, como perseguição e apartheid, e instou medidas e declarações proativas para impedir a continuidade dos abusos israelenses.
O grupo insistiu que a investigação de todos os crimes – incluindo a criminalização das ongs palestinas – está prevista pelo Artigo 9 do Estatuto de Roma.
O tribunal deve adotar medidas apropriadas e exercer sua autoridade, concluíram os signatários, para dissuadir as práticas de apartheid e crimes de guerra na Palestina ocupada.
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