A Autoridade Palestina (AP) e outras facções nacionais condenaram a execução a sangue frio de um jovem palestino na cidade de Nablus, na Cisjordânia ocupada, por soldados israelenses.
Em nota, o Presidente da AP Mahmoud Abbas reiterou: “O assassinato a sangue frio de Ammar Mefleh, de 22 anos, nas mãos de um soldado israelense, no distrito de Huwwara, em Nablus, é um verdadeiro crime hediondo”.
“Tais crimes se converteram em política oficial de sucessivos governos israelenses e demandam intervenção urgente para conferir proteção internacional aos palestinos indefesos”, prosseguiu Abbas. “O silêncio internacional e a impunidade encorajam tais governos a cometer mais e mais crimes contra o povo palestino”.
O Ministério de Relações Internacionais da AP, em nota, responsabilizou diretamente o governo israelense “pelo crime atroz que demonstra mais outra vez planos pré-determinados de escalar o conflito e expandir o escopo dos assassinatos e ataques contra os palestinos.
O primeiro-ministro palestino Mohammad Shtayyeh manifestou “choque e indignação sobre o doloroso registro de um jovem fatalmente baleado a queima-roupa por um soldado israelense”.
Segundo Shtayyeh, o soldado “sabe que não será responsabilizado pelo crime; logo, certamente o repetirá”.
O movimento Hamas condenou “o crime odioso que somente fará do povo palestino ainda mais determinado em resistir à ocupação”. E advertiu: “O assassinato criminoso por Israel de dez civis palestinos nos últimos três dias, por toda a Palestina ocupada, não ficará sem resposta”.
Tareq Izzidine, porta-voz do movimento de Jihad Islâmica na Cisjordânia ocupada, reforçou o alerta: “Este crime não passará sem punição! A resistência retaliará por Ammar Mefleh e todos os outros mártires mortos pela ocupação a sangue frio, diante dos olhos de todo o mundo”.
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