A demarcação de fronteiras marítimas entre Líbano e Israel deve ser concluída, para dar vazão à exploração e extração de petróleo e gás natural, alertou nesta segunda-feira (26) Naim Qassem, vice-secretário-geral do movimento Hezbollah.
Em entrevista à rádio Al-Nour, Qassem afirmou que os recursos energéticos nada tem a ver com “eleger um presidente libanês”, ao insistir que seu grupo está pronto para “alcançar resultados materiais sobre a questão da riqueza nacional”.
“O Hezbollah quer, sim, eleger um novo presidente assim que possível”, reafirmou Qassem. “No entanto, a diversidade do parlamento libanês é precisamente uma das razões pela qual a pauta da presidência requer cautela … Diálogo político é fundamental para este intuito”.
Em outubro de 2022, Líbano e Israel enfim assinaram um acordo mediado pelos Estados Unidos para demarcar águas disputadas no Mediterrâneo, ricas em petróleo e gás natural. Os políticos libaneses insistem que o acordo não denota reconhecimento do Estado de Israel.
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