A televisão de Israel condenou supostos esforços egípcios para construção de uma zona franca na Faixa de Gaza sitiada. A reportagem alegou que o Egito está desenvolvendo laços comerciais com Gaza por meio da construção de um distrito industrial.
Conforme a imprensa sionista, em 2014, uma estrutura militar foi instalada em Gaza, impondo suposta ameaça à segurança israelense. Desde então, Tel Aviv tem dificuldades para desmontar a estrutura.
Ao referir-se à ofensiva israelense em Gaza, em maio de 2021, que matou 160 palestinos e feriu centenas, a mídia sionista insistiu que as forças ocupantes destruíram as capacidades militares do movimento de resistência Hamas no território costeiro.
A reportagem confirmou tensões na Cisjordânia, mas alegou que a tranquilidade em Gaza “não é verdadeira”.
A emissora israelense acusou o Hamas de transferir milhões de dólares via comércio com Egito, ao destacar que a zona franca deve aprimorar a capacidade do grupo islâmico de gerar capital e reduzir sua dependência de partes externas.
Uma zona franca entre Gaza e Egito, prosseguiu a reportagem, poderá desenvolver a economia de Gaza, mas a entrada de milhares de toneladas de commodities sem fiscalização do exército ocupante pode voltar-se contra Israel e inverter a balança de poder junto aos palestinos.
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