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Cristiano Ronaldo sofre ‘boicote político’ por apoiar a Palestina, afirma Erdogan

Menino palestino Ahmed Dawabshe (5), cuja família foi morta por um ataque incendiário conduzido por colonos israelenses, conhece o craque do futebol português Cristiano Ronaldo, em Madrid, na Espanha, 17 de março de 2016 [Victor Carretero/Real Madrid/Agência Anadolu via Getty Images]
Menino palestino Ahmed Dawabshe (5), cuja família foi morta por um ataque incendiário conduzido por colonos israelenses, conhece o craque do futebol português Cristiano Ronaldo, em Madrid, na Espanha, 17 de março de 2016 [Victor Carretero/Real Madrid/Agência Anadolu via Getty Images]

O craque do futebol português Cristiano Ronaldo foi vítima de um “boicote político” durante a Copa do Mundo no Catar, devido a seu apoio à causa palestina, afirmou no último domingo (25) o presidente da Turquia Recep Tayyip Erdogan.

“Desperdiçaram Ronaldo. Infelizmente, impuseram um boicote político sobre ele”, reafirmou o presidente durante evento à juventude na cidade de Erzurum, no leste da Turquia. “Colocar um jogador como Ronaldo em campo com somente 30 minutos de jogo arruinou seu psicológico”.

“Ronaldo está sempre ao lado da causa palestina”, insistiu Erdogan.

O atleta de 37 anos começou a partida pelas quartas de final da Copa do Mundo de 2022 contra o Marrocos no banco de reservas. O mesmo ocorrera na eliminatória anterior, na qual a equipe portuguesa goleou a Suíça. Contra a seleção marroquina, no entanto, Portugal perdeu por 1 x 0.

O técnico português Fernando Santos disse não se arrepender da decisão, ao escalar a mesma equipe vitoriosa contra a zaga suíça para enfrentar a grande surpresa da Copa: a jovem seleção do Marrocos. Santos foi demitido após oito anos de trabalho.

LEIA: Al-Sadd do Catar entra na disputa por Cristiano Ronaldo, afirma jornal espanhol

O líder turco corroborou relatos de que Ronaldo seguirá viagem à Arábia Saudita “após receber uma nova oferta” para encerrar sua carreira em um clube local.

O contrato de Ronaldo com o clube britânico Manchester United foi encerrado durante a Copa do Mundo. Rumores indicam que o Al-Nassr saudita lhe ofereceu uma proposta tentadora para duas temporadas e meia.

Cristiano Ronaldo nunca fez declarações públicas sobre a questão palestina, mas encontrou-se com o menino Ahmed Dawabshe, único sobrevivente de um ataque incendiário conduzido por colonos israelenses contra sua família, na Cisjordânia ocupada.

Dawabsheh sofreu queimaduras graves e foi deixado órfão, com cicatrizes por todo o corpo.

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