O novo Ministro de Relações Exteriores de Israel Eli Cohen reportou nesta segunda-feira (2) que o volume de comércio entre o regime sionista e estados árabes que normalizaram relações com Tel Aviv, sob os Acordos de Abraão, mediados por Washington, em 2020, superaram a barreira de dez bilhões de shekels (US$2.8 bilhões) em 2022.
Cohen insistiu que os Acordos de Abraão mudaram drasticamente a cara do Oriente Médio.
O chanceler de Benjamin Netanyahu reiterou que uma cúpula será realizada em março junto de estados árabes e que emissários das chancelarias participantes devem reunir-se em Abu Dhabi na próxima semana.
“Diante da imensa contribuição dos Acordos de Abraão aos governos signatários, expandi-los a novos países não é questão de se, mas sim de quando”, prometeu Cohen.
LEIA: A falsa narrativa de segurança de Israel é reforçada pelos Acordos de Abraão
O premiê Netanyahu viajará aos Emirados Árabes Unidos nos próximos dias, como chefe de sua delegação de governo. Trata-se da primeira viagem oficial de Netanyahu desde seu regresso ao poder, empossado na última quinta-feira, 29 de dezembro.
Conforme a televisão local, Netanyahu será acompanhado da esposa, Sarah, de seu novo chefe do Conselho de Segurança Nacional, Tzachi Hanegbi, entre outros ministros. Netanyahu planeja debater relações bilaterais e Irã.
Em setembro de 2020, Israel assinou acordos de normalização com Emirados Árabes Unidos e Bahrein, promovidos pelo então presidente dos Estados Unidos e candidato à reeleição Donald Trump, sob a alcunha de Acordos de Abraão.
Marrocos e Sudão juntaram-se ao pacto logo a seguir.