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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Facções palestinas parabenizam Karim Younis, libertado após 40 anos na prisão

Karim Younis, de 66 anos, o prisioneiro político palestino há mais tampo nas cadeias de Israel, foi enfim libertado após servir quatro décadas, acusado de matar um soldado sionista

Facções palestinas felicitaram nesta quinta-feira Karim Younis, prisioneiro libertado das cadeias da ocupação israelense, após quatro décadas em cativeiro. Grupos de resistência e seus ramos políticos emitiram notas separadas sobre a ocasião.

As informações são da agência de notícias Safa.

Karim Younis, de 66 anos, o prisioneiro político palestino há mais tampo nas cadeias de Israel, foi enfim libertado após servir quatro décadas, acusado de matar um soldado sionista.

O movimento Hamas destacou que, durante seus anos de detenção, Younis encarnou paciência e resiliência impressionantes. Seu exemplo, iterou o grupo sediado em Gaza, é fonte de orgulho a todos os palestinos e inspiração à resistência até conquistada independência e liberdade.

“Juntamo-nos à família do combatente liberto Karim Younis, as massas de nosso povo e outros prisioneiros em júbilo por sua soltura”, declarou o movimento. “Temos orgulho dos sacrifícios e do heroísmo de nossos bravos homens e mulheres nas cadeias da ocupação”.

O Comitê Central do Fatah enalteceu Younis como exemplo a todos os povos livres do mundo, determinados a repudiar a injustiça, a perseguição e o racismo. O grupo alertou que os esforços da ocupação israelense para impedir qualquer celebração de sua soltura não terão êxito.

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Segundo o partido hegemônico da Autoridade Palestina (AP), comemorações serão conduzidas de forma ordeira, digna de Younis e outros prisioneiros.

A Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP) reiterou que os 40 anos que Younis atrás das grades demonstram o “banditismo e o fascismo” do estado ocupante e a “cumplicidade” da comunidade internacional.

A FPLP alertou contra qualquer escalada de Israel contra os direitos dos prisioneiros palestinos, em particular, após a nomeação do extremista Itamar Ben-Gvir como ministro responsável pela pasta carcerária. “Qualquer ataque ou escalada será equivalente à explosão de toda a situação. Nosso povo e a resistência não permitirão que os prisioneiros sejam marginalizados”.

Tariq Selmi, porta-voz do movimento de Jihad Islâmica na Palestina, cumprimentou Younis, sua família, seus amigos e companheiros. Porém, enfatizou: “A luta não para até o fim da ocupação, a libertação de nossas terras e o retorno dos refugiados a suas casas”.

Os Comitês de Resistência Popular insistiram que a questão dos prisioneiros é “prioridade entre os deveres” do povo palestino e seus representantes. “Não descansaremos até que todos os prisioneiros retornem ao abraço de suas famílias e de seu povo, não importa o sacrifício”.

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A promessa foi ecoada por Zaher Jabarin, membro do gabinete político do Hamas: “A alegria de nosso povo com a soltura de Younis é incompleta até a maior das alegrias ser alcançada, isto é, ao libertarmos todos os nossos heróis que estão atrás das grades, sob injustiça e opressão”.

“A resistência manterá suas juras de trabalhar dia e noite até que todos os nossos prisioneiros sejam libertados”, concluiu Jabarin.

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