O Hamas rejeitou uma proposta do Egito para libertar prisioneiros de guerra israelenses detidos na Faixa de Gaza sitiada em troca de promessas do regime ocupante de melhorar as condições de vida no território costeiro, reportou Ron Ben-Yishai, analista sênior de assuntos militares do website israelense YNet News.
Conforme fontes do establishment de segurança israelense, Yarom Blum – então coordenador da pasta de cativos e desaparecidos – submeteu uma proposta ao Egito, rechaçada pelo Hamas.
Segundo os relatos, mesmo o governo em Tel Aviv não demonstrou entusiasmo com a proposta de Blum, introduzida às vésperas das eleições gerais de 1º de novembro de 2022.
Blum deixou o cargo em outubro, sem conquistar qualquer progresso substancial à matéria dos soldados israelenses capturados pela resistência palestina em Gaza.
Por anos, Blum serviu à agência de segurança interna de Israel, o Shin Bet. Neste período, Blum exerceu um papel crucial na soltura do soldado Gilad Shalit, detido em Gaza por cinco anos, em 2011, em troca de mais de mil prisioneiros palestinos, conforme acordo com o Hamas.
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