Diante de uma possível retomada de casos de Covid-19, o Ministério da Saúde Pública libanês incentiva hoje a prevenção e vacinação, a fim de evitar uma nova onda de coronavírus.

Em conferência de imprensa, o chefe do setor no governo interino, Firas Al-Abyad, confirmou um aumento dos indicadores epidemiológicos relacionados com a pandemia, semelhante ao vivido por países vizinhos e outras partes do mundo.

As equipes de monitoramento registraram aumento de infecções diárias para 120 casos e taxa de positividade para 12,8%, além de 82 pacientes internados, 23 deles em terapia intensiva e quatro com assistência de ventiladores pulmonares.

Al-Abyad indicou que o aumento de infectados responde à mistura das estações festivas e de inverno; e nesse sentido anunciou a implementação de um conjunto de procedimentos para controlar a situação.

A autarquia reafirmou a disponibilização do seguro do Ministério num grande número de hospitais e laboratórios públicos para a realização de testes de PCR a baixo custo.

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Ao mesmo tempo, o gestor apelou às instituições de saúde governamentais e privadas para que aumentem a sua capacidade e reutilizem uma série de departamentos que foram utilizados especificamente para atender doentes de Covid-19 durante o período de maior impacto.

O Ministério convocou as pessoas para a imunização após receber uma doação francesa de 300 mil doses da vacina bivalente da Pfizer com dupla proteção contra Ômicron e o antigo mutante do novo coronavírus, SARS-CoV-2.

Por outro lado, Al-Abyad comentou que a atual situação epidemiológica não exige medidas comunitárias obrigatórias e insistiu na responsabilidade individual e no uso de máscara como precaução em reuniões e espaços fechados.

Ele enfatizou que os cidadãos com sintomas devem se isolar e pediu para rever as medidas preventivas nos centros educacionais e no aeroporto internacional Rafic Hariri.

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Segundo o relatório estatístico, o Líbano acumula um total de 1.223.357 positivos e 10.750 mortes desde o início da pandemia de Covid-19 em 2020.

Até agora, pouco mais de 27% da população toma três injeções contra a Covid-19, enquanto uma dose soma 50,3 dos quase quatro milhões de pessoas cadastradas no sistema nacional de vacinação.

Publicado originalmente em Prensa Latina

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