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Casos de transtornos mentais estão aumentando entre mulheres afegãs

Estudantes afegãs protestam contra a proibição universitária imposta pelo Talibã, em Cabul, capital do Afeganistão [Bilal Güler/Agência Anadolu]
Estudantes afegãs protestam contra a proibição universitária imposta pelo Talibã, em Cabul, capital do Afeganistão [Bilal Güler/Agência Anadolu]

O Ministério da Saúde afegão alertou hoje sobre a tendência de aumento contínuo das doenças mentais no país, principalmente no setor feminino.

Segundo a fonte, a última vaga de casos foi detectada na província central de Maidan Wardak, onde os médicos alegam que os transtornos mentais têm aumentado entre as mulheres, sobretudo depois da proibição do trabalho e educação para aquele setor.

“Deveria haver paz e as mulheres deveriam trabalhar. Pedimos ao Emirado Islâmico (governo do Talibã) que permita que as mulheres trabalhem e estudem”, disse o médico Hekmat Wiar.

Por sua vez, as autoridades do território argumentaram que, embora a questão do emprego e da educação das mulheres seja um assunto da liderança do Emirado Islâmico, o aumento das doenças mentais é um problema que afeta o mundo inteiro.

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Este é um desafio universal, que existe não apenas no Afeganistão, mas em todo o mundo, disse o chefe do gabinete do governador provincial, Ahmadullah Nezami.

Isso ocorre quando o Ministério da Saúde publicou relatórios sobre o aumento da violência doméstica nos últimos meses devido ao aumento da pobreza e do desemprego no Afeganistão.

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Publicado originalmente em Prensa Latina

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