A Arábia Saudita já é conhecida por seus megaprojetos das cidades de Neom e The Line. Agora, os sauditas querem construir um iate gigante em formato de tartaruga. O projeto do designer italiano Pierpaolo Lazzarini deve custar US$ 8 bilhões (por volta de R$ 42 bilhões pela cotação atual).
Intitulado Pangeos, o teraiate, a embarcação terá capacidade para receber até 60 mil pessoas e terá casas, shopping centers, clubes de praia, heliponto, entre outras facilidades. Se construído, será a maior estrutura flutuante do mundo.
Pangeos leva o nome de Pangeia, o supercontinente que existiu há milhões de anos durante o final do período Paleozóico e início do Mesozóico.
O projeto futurista estende seu comprimento por 550 metros (1.800 pés) e mede 610 metros (2.000 pés) em seu ponto mais largo, as nadadeiras do navio-tartaruga. O iate terá 19 casas e 64 apartamentos em cada nadadeira da embarcação. O teraiate contará com um jardim na cobertura, shopping center e clube de praia.
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A construção pode começar em 2033 na Arábia Saudita, e Lazzarini acredita que ele possa ser concluído em um cronograma de oito anos. A Lazzarini Design quer tirar a ideia do papel e já imaginou um estaleiro de 390 mil metros quadrados, localizado próximo ao Porto King Abdullah, que fica a 90 quilômetros de Jeddah. O local seria utilizado para construir e abrigar a embarcação no país árabe.
Embora o projeto tenha sido proposto para a Arábia Saudita, o Pangeos poderá navegar ao redor do mundo sem escalas, pois será equipado com fornecimento de energia verde praticamente infinito. São nove motores elétricos HTS de 16.800 HP cada, e o teraiate deve navegar a uma velocidade máxima de 5 nós (9,2 km/h), extraindo sua energia das ondas do mar e do teto coberto por painéis fotovoltáicos. A ideia é que, se sair do papel, o megaiate seja uma cidade flutuante autossustentável.
Foi lançada uma campanha de crowdfunding permitindo que qualquer pessoa compre um ingresso virtual por US$ 16 ou um NFT que lhe dá acesso a um apartamento virtual no iate da tartaruga.
Veja o vídeo do projeto Pangeos:
Publicado originalmente em Anba