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Águas baixam e expõem “cenário de pesadelo” após cheias no Paquistão

As áreas mais críticas são Sindh e Baluquistão, províncias do sul rural [Asad Zaidi/UNICEF]

Após as cheias no Paquistão, aldeias inteiras transformadas em ilhas começaram a ressurgir assim como o aparecimento de crianças órfãs e famílias que ainda se protegem com plásticos do frio e do gelo.

Esse foi o quadro descrito pelo representante no país do Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef.

Recuperação

Abdullah Fadil contou a jornalistas, em Genebra, que os números também mostram o pesadelo contínuo vivido pelas crianças.

Ele disse que o esforço humanitário continua quando cerca de 4 milhões delas, ou metade do total de afetados,  ainda estão expostas a doenças após sofrerem com o desastre iniciado em agosto passado.

Fadil disse que a expectativa é de melhora para 27 mil escolas destruídas. As ações querem focar nas crianças para os esforços de recuperação, reabilitação e reconstrução.

LEIA: Cheias no Paquistão deixam 16 milhões crianças em risco

Em 9 de janeiro, a comunidade internacional prometeu US$ 9 bilhões para o plano de recuperação. Mas antes das enchentes, cerca de 1,6 milhão de menores já sofriam de desnutrição aguda grave, e outros 6 milhões tinham problemas de crescimento.

A agência recomenda uma recuperação econômica real e o crescimento sustentado com investimentos para atender necessidades imediatas e de longo prazo das crianças.

Comunidades remotas e carenciadas

As áreas mais críticas são Sindh e Baluquistão, províncias do sul rural. Para os especialistas, os danos expuseram a necessidade de acesso confiável a serviços essenciais, como saúde, nutrição, educação, proteção, higiene e saneamento, especialmente aos que vivem em comunidades remotas e carenciadas.

Publicado originalmente em ONU News

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