Israel apelou ao Papa Francisco, ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha e ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, para que ajudem o estado sionista a reaver quatro cidadãos mantidos há mais de sete anos como prisioneiros de guerra em Gaza.
As informações são da agência de notícias Reuters.
Nesta quarta-feira (18), o gabinete do Ministro de Relações Exteriores de Israel Eli Cohen emitiu cartas de apelo após o grupo Hamas – que governa Gaza sitiada – divulgar um vídeo de um dos prisioneiros, Avera Mengistu, que entrou no território clandestinamente, pouco após a ofensiva de Israel de 2014.
A família alega que Mengistu sofre de doenças mentais.
O Hamas mantém em custódia outro cidadão israelense apreendido em circunstâncias similares em 2015, supostamente civil, além de dois soldados que desapareceram durante os ataques do ano anterior, cujo óbito foi desde então declarado pelo exército sionista.
Em sua mensagem à comunidade internacional, Cohen descreveu a situação de Mengistu como “violação grosseira da lei internacional, sem qualquer informação sobre sua saúde, contato com a família ou visitas da Cruz Vermelha”.
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A suposta preocupação de Cohen com a lei internacional contradiz as condições de custódia de milhares de prisioneiros palestinos, encarcerados pela ocupação.
A divulgação do vídeo na última segunda-feira (16) parece ser um novo esforço do Hamas para pressionar Israel a negociar uma troca de prisioneiros. Tel Aviv alega explorar a possibilidade de conversas indiretas para reaver seus quatro cidadãos; contudo, sem cronograma ou detalhes.
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