A UNRWA apelou nesta segunda-feira (31) por ajuda para atender às necessidades humanitárias dos palestinos que vivem nos Territórios Palestinos Ocupados.
O diretor de Assuntos da UNRWA em Gaza, Thomas White, disse que os territórios ocupados enfrentam um ambiente cheio de desafios e complexidades, incluindo a presença de uma ocupação militar que já dura mais de 55 anos.
Ele acrescentou que a situação é agravada pela falta de compromisso com o direito internacional humanitário e o direito internacional dos direitos humanos, a recorrência da agressão em Gaza e a divisão interna, e foi ainda mais exacerbado pelo aumento dos preços das commodities como resultado de a guerra Rússia-Ucrânia.
O governo israelense, disse ele, está adotando políticas que contradizem os acordos que fez e, como tal, exacerbam as necessidades humanitárias dos palestinos.
![UNRWA pede ajuda para atender às necessidades humanitárias dos palestinos que vivem nos Territórios Palestinos Ocupados, em 31 de janeiro de 2023. [Mohammed Asad/Monitor do Oriente Médio]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2023/02/6Z8A6714.webp?w=619&h=413&quality=75&strip=all&ssl=1 "6Z8A6714")
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![UNRWA pede ajuda para atender às necessidades humanitárias dos palestinos que vivem nos Territórios Palestinos Ocupados, em 31 de janeiro de 2023. [Mohammed Asad/Monitor do Oriente Médio]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2023/02/6Z8A6634.webp?w=462&h=309&quality=75&strip=all&ssl=1 "6Z8A6634")
“O regime de planejamento restritivo e discriminatório que Israel aplica na Área C e Jerusalém Oriental continua a impedir que os palestinos atendam às suas necessidades de moradia, meios de subsistência e serviços básicos”, disse White.
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As forças de ocupação israelenses continuam realizando buscas e prisões dia e noite, disse ele, enquanto prendem, detêm e maltratam crianças.
White afirmou que um quarto das famílias na Cisjordânia foram identificadas como vivendo em condições “duras”, “muito duras” ou “catastróficas”, em comparação com 21% em 2022.
Explicou que a situação é mais aguda em Gaza, onde a percentagem de famílias classificadas como vivendo na categoria de condições “catastróficas” ou “extremamente difíceis” atingiu os 29 por cento, contra dez por cento no ano passado.
Ele apontou que 31% dos palestinos na Cisjordânia e 81% em Gaza enfrentam desafios para atender às necessidades básicas, especialmente no acesso a alimentos, saúde e serviços públicos.
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