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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Prisioneiras palestinas torturadas e assediadas por guardas israelenses

Manifestantes com fotos de prisioneiras palestinas mantidas em prisões israelenses, se reúnem para uma demonstração de solidariedade em frente ao edifício do Escritório do Coordenador Especial das Nações Unidas para o Processo de Paz no Oriente Médio (UNSCO) na cidade de Gaza, em 12 de janeiro de 2023. [ Ali Jadallah/Agência Anadolu]

Prisioneiras palestinas mantidas por Israel na prisão de Damon foram recentemente alvo de gás lacrimogêneo e spray de pimenta, enquanto algumas foram torturadas ou colocadas em isolamento como resultado de seus protestos contra o tratamento que estão recebendo nas mãos das autoridades penitenciárias.

Na segunda-feira, agentes penitenciários invadiram algumas das celas das mulheres, enquanto cortavam o fornecimento de eletricidade à unidade. As presas se recusaram a deixar a unidade durante a revista, então os guardas as arrastaram para fora, fazendo com que alguns de seus hijabs – lenços de cabeça – caíssem de suas cabeças.

A prisão foi colocada em estado de ‘alerta máximo’ depois que as autoridades afirmaram ter recebido “avisos específicos” sobre a intenção de algumas presas de realizar operações contra as medidas repressivas realizadas nas prisões da ocupação.

O ataque contra as prisioneiras levou o Movimento dos Presos Palestinos a declarar uma rebelião em todas as prisões e centros de detenção até que a situação das prisioneiras seja verificada e quaisquer novas penas impostas a elas sejam levantadas.

Na segunda-feira, 120 prisioneiros na prisão de Ktzi’ot anunciaram uma greve de fome aberta em protesto contra seu isolamento contínuo.

LEIA: Repressão a prisioneiros torna confronto iminente

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