A Câmara dos Deputados dos EUA removeu a congressista muçulmana Ilhan Omar da Comissão de Relações Exteriores da Câmara na noite de quinta-feira, sob o pretexto de “antissemitismo” depois de criticar a ocupação israelense.
A decisão de remover Omar foi apoiada por 218 representantes republicanos do comitê, contra todos os 211 representantes democratas..
Antes da votação, a congressista Omar fez discurso para a Câmara dizendo que é muçulmana e imigrante da África, e questionando: “Alguém está surpreso que eu seja de alguma forma considerada indigna de falar sobre política externa americana? Ou que me vejam como uma voz poderosa que precisa ser silenciada? ”
“Minha liderança e voz não serão diminuídas. Se eu não estiver nessa comissão por um mandato, minha voz ficará cada vez mais forte e minha liderança será celebrada em todo o mundo como tem sido. Então, tomem seus votos ou não, estou aqui para ficar e estou aqui para ser uma voz contra danos ao redor do mundo e defender um mundo melhor “, acrescentou Omar.
Os republicanos justificaram sua remoção por causa de declarações contra Israel, em 2019, quando foi acusada de antissemitismo devido a críticas ao apoio de certos legisladores à ocupação israelense.
LEIA: Para entender o singular colonialismo israelense
Este conteúdo da Middle East Monitor está licenciado sob uma Internacional Creative Commons Atribuição Não Comercial de Livre Compartilhamento (Attribution-NonCommercial-ShareAlike) 4.0.. Se a imagem tiver nosso crédito, essa licença também se aplica a ela. O que isso significa? Para permissões além do escopo desta licença, entre em contato conosco.
Detectou um erro nesta página? Informe-nos
