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Funcionários da autoridade anticorrupção da Tunísia lançam protestos pedindo a reativação do órgão

Manifestantes seguram cartazes e faixas em apoio ao advogado e ex-deputado (MP) Seif Eddine Makhlouf, que foi julgado e condenado fora do Tribunal Militar em Tunis, Tunísia [Yassine Gaidi/Agência Anadolu]

Os funcionários da Autoridade Anticorrupção da Tunísia (INLUCC) iniciaram uma manifestação pública e ameaçaram fazer uma greve de fome na próxima semana na sede do orgão para exigir o levantamento da suspensão imposta ao órgão e para receber seus pagamentos.

Em discurso, a porta-voz dos funcionários, Hanan Al-Madaghi, disse: “a suspensão das atividades do INLUCC causou danos aos seus funcionários porque eles não receberam seus pagamentos. Aqueles que denunciam a corrupção também foram afetados porque permaneceram sem proteção desde o suspensão dos trabalhos do INLUCC.”

Em 20 de agosto de 2021, o presidente Kais Saied emitiu uma ordem presidencial demitindo Anwar Bin Hassan, secretário-geral do INLUCC, de seu cargo. No mesmo dia, Said ordenou que o ministro interino do Interior, Ridha Gharsallaoui, evacuasse a sede do INLUCC.

A Tunísia vive uma crise política desde que Saied impôs medidas excepcionais em 25 de julho de 2021, que foram rejeitadas pela maioria das forças políticas e civis do país.

As medidas mais importantes de Saied incluíram a dissolução do Conselho Superior da Magistratura e do Parlamento, a emissão de legislação por decretos presidenciais, a aprovação de uma nova constituição por meio de um referendo em julho de 2022 e a realização de eleições legislativas antecipadas em dezembro passado.

LEIA: Jornalistas da Tunísia pedem neutralidade da TV estatal durante as eleições

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