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Recuo das águas do Mediterrâneo após terremotos causa medo de tsunami

Praias da Sinai, Líbia, Argélia e Palestina no Egito, incluindo a cidade de Acre e Faixa de Gaza deixaram novas rochas expostas pelas marés movendo-se de cinco a 20 metros, levando a temores de um tsunami.
Pânico surge à medida que as águas do Mediterrâneo recuam após terremotos [Mo Asad/Monitor do Oriente Médio]

Sites de redes sociais estão cheios de temores de que o Mar Mediterrâneo esteja recuando no Oriente Médio em até 20 metros desde os grandes terremotos que atingiram a região no início deste mês.

Praias da Sinai, Líbia, Argélia e Palestina no Egito, incluindo a cidade de Acre e Faixa de Gaza deixaram novas rochas expostas pelas marés movendo-se de cinco a 20 metros, levando a temores de um tsunami.

Zeyad Abu Heen, sismólogo e responsável pelo Departamento de Desastres e Crises da Universidade Islâmica de Gaza, disse ao MEMO: “O tema das ondas do tsunami não está incluído no Mar Mediterrâneo porque é um mar semi-fechado e se assemelha a um grande lago.”

Em vez disso, diz ele, a única maneira de tal evento ocorrer na área é por meio de “um movimento vertical que rompa a crosta terrestre e resulte no deslocamento da água e na formação de ondas enormes e altas que viajam a uma velocidade de até 800 quilômetros por hora, o que significa que chegarian às costas da Palestina em minutos ou uma hora no máximo.”

Para acalmar o medo das pessoas, Abu Heen diz que os terremotos que devastaram grandes partes do sul da Turquia e noroeste da Síria ocorreram há várias semanas e já se passaram mais de 24 horas desde o grande tremor subsequente, então os temores de um tsunami são infundados.

Ele explicou que o que está acontecendo ao longo da costa é um fenômeno natural, mas o medo das pessoas aumentou após os terremotos.

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