Neste 3 de março, as Nações Unidas comemoram o Dia Mundial da Vida Selvagem.
Para mostrar a importância de como o trabalho conjunto com governos, sociedade civil e setor privado pode transformar o compromisso em ação, este ano, o tema é “Parcerias para a Conservação da Vida Selvagem”.
Risco de extinção de espécies
Ele lembra que as atividades humanas estão destruindo florestas, selvas, terras agrícolas, oceanos, rios, mares e lagos, que antes eram prósperos.
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Guterres afirma que 1 milhão de espécies estão à beira da extinção devido à destruição do habitat, à poluição por combustíveis fósseis e ao agravamento da crise climática.
Para ele, é preciso acabar “com esta guerra contra a natureza”, e as soluções já existem.
Ações mais ousadas
Este ano, a ONU também celebra o 50º aniversário da Convenção sobre Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas, Cites, que ajudou a proteger milhares de plantas e animais.
A Convenção é um acordo internacional entre governos para garantir que o comércio internacional de animais e plantas selvagens não ameace a sobrevivência das espécies. Hoje, a Cites concede vários graus de proteção a mais de 37 mil espécies de animais e plantas.
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Guterres pediu mais ações para reduzir as emissões, acelerar as energias renováveis e criar resiliência climática.
Ele quer que este esforço inclua as comunidades locais e povos indígenas, “os guardiões mais eficazes da biodiversidade do mundo”.
Uso de espécies selvagens
A ONU lembra ainda que bilhões de pessoas, em nações desenvolvidas e em desenvolvimento, se beneficiam diariamente do uso de espécies selvagens para alimentação, energia, materiais, remédios, recreação, inspiração e muitas outras contribuições vitais para o bem-estar humano.
A aceleração da crise global da biodiversidade ameaça essas contribuições para as pessoas.
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Publicado originalmente em ONU News