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Vice-premiê da Itália apoia Netanyahu para reconhecer Jerusalém como capital de Israel

Na segunda fileira, da esquerda para a direita: chefe de polícia israelense Kobi Shabtai, primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e ministro da Segurança Nacional Itamar Ben-Gvir, durante evento na base da polícia de fronteira em Beit Horon, perto de Ramallah, na Cisjordânia ocupada [Governo de Israel/Agência Anadolu]

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu disse nesta quinta-feira (9) que pediria à Itália para reconhecer Jerusalém como a capital do estado ocupante, obtendo apoio imediato do vice-premiê italiano, Matteo Salvini, segundo informações da agência Reuters.

Netanyahu, que enfrenta protestos em seu país contra um plano de reforma do judiciário, chega hoje à Itália para uma visita de três dias. Ele se encontrará com a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni na sexta-feira (10).

“Eu acredito que chegou a hora de Roma reconhecer Jerusalém como a capital ancestral do povo judeu há três mil anos, como os Estados Unidos fizeram com um gesto de grande amizade”, afirmou Netanyahu em entrevista ao jornal italiano la Repubblica.

Israel reivindica Jerusalém como sua capital, mas não é reconhecida como tal pela comunidade internacional; seu status sob o direito internacional é disputado, à espera de uma resolução para o conflito israelo-palestino.

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Salvini, que lidera o partido de direita governista Liga Norte, logo declarou apoio aos apelos de Netanyahu. “Digo firmemente SIM para Jerusalém, capital de Israel, em nome da paz, história e verdade”, postou no Twitter.

Em entrevista à Reuters em agosto do ano passado, antes de se tornar premiê, Meloni indicou não ter planos de acompanhar a decisão de Washington de transferir a embaixada italiana de Tel Aviv para Jerusalém.

“É uma questão diplomática e deve ser avaliada em conjunto com o Ministério das Relações Exteriores”, destacou Meloni.

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