A Arábia Saudita executou um homem jordaniano após relatos de torturá-lo por 12 dias para obter uma confissão falsa, apesar das intervenções da Organização das Nações Unidas (ONU) e de dois ministros britânicos, reportou a Anistia Internacional.
Hussein Abo Al-Kheir, pai de oito filhos que ganhava a vida como motorista de uma família saudita, foi preso por supostamente transportar drogas em 2014; contudo, sempre defendeu sua inocência, ao denunciar tortura para coagir a confissão.
No fim de novembro, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos se juntou a um grupo de políticos britânicos que pediram à monarquia saudita que interrompesse a sentença.
Desde 1º de março, a Arábia Saudita já executou 11 pessoas, condenadas por acusações que incluem terrorismo, assassinato, estupro, sequestro e tráfico de drogas.