Altos oficiais do exército israelense alertaram para uma grande crise à luz de “ameaças tangíveis de escalada de violência em várias frentes”, informou o site de notícias Akka na sexta-feira.
Os altos oficiais do exército, de acordo com Akka, afirmaram ao jornal hebraico Maariv que o exército israelense está sofrendo uma crise interna relacionada aos reservistas que protestam contra a reforma judicial planejada do governo.
Os militares disseram que tais fenômenos podem se espalhar entre o pessoal regular do exército. Considerando uma coordenação contínua entre o Irã, o Hezbollah e o Hamas eles disseram: “Reconhecemos que a crise interna é uma oportunidade para prejudicar Israel.”
Eles declararam ao jornal, segundo a agência Akka, que o “eixo hostil” , nas suas palavras, estaria testando as fronteiras e esperando a melhor oportunidade.
“O Ramadã é apenas um pequeno capítulo entre os próximos meses difíceis”, disseram os oficiais do exército.
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Após sua reunião com o primeiro-ministro do Reino Unido Rishi Sunak em Londres, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu advertiu: “Render-se à recusa [do exército] é um perigo terrível para o Estado de Israel”, temendo que a atitude de protesto passe dos reservistas para o exército.
Netanyahu acrescentou: “O país não pode existir sem as IDF (Forças de Defesa de Israel). Não haverá uma nação, é muito simples”, afirmando que “todas as linhas vermelhas foram cruzadas e as pessoas responsáveis pela segurança do país adotaram repentinamente esse cinismo .”
Na sexta-feira, 200 pilotos reservistas e 100 médicos da reserva militar confirmaram que interromperiam o serviço devido à pressão legislativa, informou o The Times of Israel.