Um grupo de colonos israelenses pediu a apoiadores judeus que conduzam sacrifícios animais na Mesquita de Al-Aqsa, na próxima terça-feira (4), para marcar as celebrações do feriado de Páscoa na próxima semana.
O movimento extremista do Monte do Templo sugeriu a seguidores que se reúnam na entrada do complexo de Al-Aqsa na véspera do feriado judaico, com início em 5 de abril.
A Mesquita de Al-Aqsa é o terceiro lugar mais sagrado do Islã e uma área onde orações e rituais não-muçulmanos são proibidos por acordo de longa data. O diretor da mesquita, sheikh Omar al-Kiswani, disse ao New Arab que as ações dos colonos são “perigosíssimas”.
Al-Kiswani advertiu que as autoridades muçulmanas do Nobre Santuário de Al-Aqsa impedirão que colonos ilegais sigam adiante com o plano e entrem no local com animais.
“Isso é o que estamos dizendo às autoridades de ocupação”, acrescentou al-Kiswani. “Exigimos que as forças de Israel contenham seus colonos extremistas”.
Dezenas de colonos israelenses invadiram a Mesquita de Al-Aqsa nas primeiras horas da manhã de quarta-feira (29), sob forte escolta policial. Tais incursões são frequentes, embora os próprios preceitos judaicos proíbam praticantes de entrar no que chamam de “Monte do Templo” – em referência ao complexo de Al-Aqsa –, caso estejam em condição de “impureza ritual”.
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