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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Exército de Israel aumenta contingente nos postos de controle durante Ramadã

Checkpoint israelense em Belém, na Cisjordânia ocupada, em 31 de março de 2023, segunda sexta-feira do mês sagrado do Ramadã; Israel mantém restrições de acesso aos palestinos a Jerusalém e Al-Aqsa [Issam Rimawi/Agência Anadolu]

O exército israelense encaminhou dois batalhões do exército para trabalhar nos checkpoints de Qalandia e Belém, na Cisjordânia ocupada, durante o mês islâmico do Ramadã.

“Os batalhões trabalharão para melhorar o funcionamento das travessias e fornecer medidas de proteção na área”, alegou um porta-voz do exército ocupante. As forças complementares estão estacionadas nos postos de controle durante todas as sextas-feiras do Ramadã.

Segundo o porta-voz, a Administração Civil – órgão colonial incumbido dos territórios palestinos ocupados – implementará medidas adicionais para “facilitar” a entrada de fiéis na Mesquita de Al-Aqsa, onde realizam suas orações de sexta-feira durante o mês sagrado.

“Há melhoria tangível na infraestrutura nas travessias de segurança, com intuito de garantir a passagem rápida e confortável dos palestinos da Cisjordânia”, insistiu o porta-voz, ao destacar que 120 mil palestinos passaram pelos checkpoints de Belém e Qalandia na sexta-feira (31).

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Apesar das promessas de salvo-conduto e do pretexto de segurança, residentes palestinos dos territórios ocupados denunciam que os checkpoints militares impostos por Israel efetivamente restringem sua liberdade de culto e movimento.

Na manhã de sexta-feira, o general Yehuda Fuchs, comandante da Região Central das Forças de Defesa de Israel (FDI), visitou ambos os checkpoints, acompanhado do chefe da Administração Civil, Faris Attila, e de outros oficiais do governo israelense.

Durante a visita, Fuchs avaliou as medidas tomadas nos cruzamentos para “facilitar” a entrada dos palestinos, incluindo infraestrutura de “inspeção inteligente e áreas de espera”.

Segundo o oficial de engenharia da Região Central, os postos de controle foram “aprimorados” com blocos de concreto, pontos de checagem e reforço de pessoal. Os checkpoints são notórios por sua arquitetura hostil: arame farpado, cercas de metal e soldados pesadamente armados.

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