O Ministério das Relações Exteriores do Irã reiterou que seu país tem o direito de responder ao “terrorismo de estado” perpetrado por Israel no “momento e local apropriados”.
As informações são da agência de notícias Anadolu.
“O sangue dos assessores militares do Irã não será em vão”, declarou o porta-voz do ministério, Nasser Kanaani, neste domingo (2), após a morte de dois membros da Guarda Revolucionária por um ataque aéreo israelense contra o território sírio, conduzido na sexta-feira (31).
“Meqdad Mehghani Jafarabadi, membro da Guarda Revolucionária, foi vitimado por um ataque criminoso do regime sionista e morreu de seus ferimentos”, afirmou a Guarda Revolucionária – unidade de elite do exército iraniano – em nota divulgada ontem.
Ainda antes, a Guarda Revolucionária reportou que o oficial e conselheiro militar Milad Haydari foi morto pelo bombardeio.
“Os crimes do regime sionista não ficarão sem resposta”, advertiu o comunicado.
Teerã insiste que seus oficiais desempenham um papel consultivo na Síria a convite do governo de Bashar al-Assad. Dezenas de membros da Guarda Revolucionária – incluindo comandantes – foram mortos desde o início da guerra civil no país árabe, em 2011.
Irã e Rússia são os principais apoiadores e avalistas do governo em Damasco, em meio à guerra deflagrada pela repressão brutal contra os protestos por democracia. Israel alega alvejar a Síria para conter a influência iraniana na região.
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