Neste domingo (2), oficiais israelenses expressaram sua oposição ao plano de estabelecer uma Guarda Nacional sob autoridade direta do atual ministro de Segurança Nacional e parlamentar de extrema-direita, Itamar Ben-Gvir.
O comissário de polícia, Kobi Shabtai, alertou em nota oficial que a formação dessa organização pode causar “danos graves aos sistemas internos de segurança do país”, ao descrever a medida como “desnecessária, extremamente onerosa e potencialmente prejudicial à segurança pessoal dos cidadãos israelenses”.
Gali Baharav-Miara, procuradora-geral de Israel, insistiu que a proposta do governo “incorpora uma reversão da ordem convencional das operações […] sem qualquer necessidade de se criar um novo corpo”.
O deputado Gadi Eizenkot disse que o estabelecimento da Guarda Nacional “mina os princípios do uso da força em Israel”, ao advertir “perigo”.
Ainda no domingo, o governo israelense do premiê Benjamin Netanyahu aprovou a criação da controversa Guarda Nacional de Ben-Gvir, sob o pretexto de “combater o terrorismo”. Membros da oposição o acusam de fundar uma nova “milícia sectária”.
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