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Yair Lapid critica ministros de Israel que votaram para ‘financiar um exército privado de bandidos’

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu (dir.) e o ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir (esq.) [Mostafa Alkharouf/ Agência Anadolu]

O governo israelense aprovou ontem a formação de uma Guarda Nacional sob o controle do ministro de Segurança Nacional de extrema-direita, Itamar Ben-Gvir.

O gabinete concordou com um corte de 1,5% nos orçamentos de todos os ministérios para financiar a Guarda Nacional de Ben-Gvir. Isso forneceria cerca de 1 bilhão de shekels (US$ 278 milhões) para Ben-Gvir.

A mídia hebraica informou que vários ministros do gabinete se opuseram ao corte de 1,5% nos orçamentos.

O ministro da Inteligência, Gila Gamliel, acusou Ben-Gvir de “querer tudo aqui e agora às custas de outros ministérios”.

O ex-primeiro-ministro Yair Lapid condenou as prioridades do governo de Netanyahu como “ridículas e desprezíveis” e criticou os ministros por votarem para “financiar um exército privado de bandidos”.

Ele disse que o governo de Netanyahu “existe há três meses e a única coisa que lhe interessa é pisotear a democracia e promover as fantasias delirantes de pessoas delirantes”.

Funcionários do Ministério das Finanças criticaram Ben-Gvir por exigir o dinheiro imediatamente, informou o Ynet News, apontando para comentários feitos por funcionários da pasta sobre a possibilidade de encontrar soluções alternativas de financiamento dentro de vários meses para evitar os cortes radicais.

LEIA: Oficiais israelenses opõem-se a milícia nacional de Ben-Gvir

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