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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Liga Árabe critica comentários de Netanyahu sobre agressão à Al-Aqsa

Muçulmanos realizam oração tarawih no pátio da Masjid al-Aqsa em Jerusalém Oriental em 06 de abril de 2023 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

A Liga Árabe expressou sua “surpresa” com as recentes declarações do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, sobre as escaladas na mesquita de Al-Aqsa.

Netanyahu disse recentemente que as forças israelenses estavam trabalhando para acalmar a situação após confrontos entre policiais e fiéis na Mesquita de al-Aqsa, em Jerusalém. “Israel está comprometido em manter a liberdade de culto, livre acesso a todas as religiões e ao status quo e não permitirá que extremistas violentos mudem isso”, disse ele no Twitter.

Em resposta, o secretário-geral da AL, Hossam Zaki, disse durante a reunião de emergência do conselho, acrescentando que “não acredita” nos comentários de Netanyahu e que acredita que é “exatamente o contrário”.

Zaki acusou o governo israelense de estar “determinado a inflamar a situação”, enfatizando que este último “não tem desculpa para atacar Al-Aqsa”.

“Poderíamos ter esperado esses confrontos várias semanas antes do Ramadã”, acrescentou.

Na quarta-feira, soldados israelenses invadiram Al-Aqsa, dispararam granadas de efeito moral contra palestinos, feriram dezenas e prenderam mais de 400 fiéis. O Crescente Vermelho disse que a polícia de ocupação impediu que a equipe médica entrasse na Mesquita de Al-Aqsa para cuidar dos feridos.

LEIA: Centenas de detidos no último ataque de Israel a Al-Aqsa no início da Páscoa

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