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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Israel é pequeno demais para impor ameaça, alega chefe do exército do Irã

Major-general Mohammad Bagheri, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Irã, e major-general Abdolrahim Mousavi, chefe do Exército, visitam base subterrânea, em 7 de fevereiro de 2023 [Exército do Irã/Agência Anadolu]

Nesta terça-feira (11), o major-general Mohammad Bagheri, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Irã, respondeu assertivamente a uma declaração de seu homólogo israelense, que afirmou que o estado ocupante é capaz de atacar seu rival regional sem ajuda do Pentágono.

As informações foram divulgadas pelo canal Quds Force.

“Qualquer um que tenha conhecimento básico das capacidades militares dos dois lados sabe que o poder do regime sionista é comparável a muitas das operações militares que o Irã realizou durante os oito anos de guerra na década de 1980”, argumentou Mousavi.

“O regime sionista, cujos sinais de colapso são mais claros do que nunca, é pequeno demais para ser considerado uma ameaça para a República Islâmica do Irã”, acrescentou.

O chefe do exército sionista, Herzi Halevi, declarou à rádio militar israelense que suas forças são capazes de conduzir um “ataque preventivo” ao Irã mesmo sem ajuda dos Estados Unidos.

“Estamos prontos para agir contra o Irã”, destacou Halevi. “Nosso exército tem a capacidade de atacar tanto países distantes quanto perto de casa. Nos próximos anos, as Forças de Defesa de Israel fortalecerão ainda mais seu poderio. Apesar da distância, tal ataque seria avassalador.”

Halevi encerrou a entrevista com um alerta a Washington: “Sabemos agir sozinhos. Somos uma nação soberana que possui o direito de tomar suas próprias decisões. Seria bom ter os Estados Unidos ao nosso lado, mas não é requisito algum.”

Na última segunda-feira (3), o exército israelense reforçou sua alegação de que Teerã busca, por meio de grupos aliados, inflamar a situação na região.

Na semana passada, a Guarda Revolucionária do Irã – unidade de elite do exército – confirmou a morte do conselheiro militar Milad Heidari por um bombardeio israelense em território sírio. Segundo a agência Mehr, outro assessor de defesa, Miqdad Mahqani, foi ferido e não resistiu.

LEIA: Com Netanyahu, Ben-Gvir e Smotrich no poder, Israel não precisa de inimigos

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