O sheikh Nasim Yasin, chefe da Associação de Estudiosos da Palestina, afirmou na quarta-feira (12) que o principal motivo das reiteradas invasões sionistas na Mesquita de Al-Aqsa tem como objetivo impor um vínculo arbitrário entre colonos judeus e o santuário islâmico radicado em Jerusalém ocupada.
Em entrevista à rede Quds Press, declarou Yasin: “A ocupação israelense quer reforçar a ideia de que os pátios sagrados da Mesquita de Al-Aqsa não são exclusivamente islâmicos, mas devem ser compartilhados com os colonos judeus”.
Yasin reiterou que as autoridades sionistas “planejam dividir o local, tanto em termos espaciais quanto cronológicos, para que os judeus pratiquem seus ritos religiosos”. Segundo o alerta, tais esforços não são novidade, de modo que judeus fundamentalistas buscam impor sua presença no local.
Segundo Yasin, ao adentrar à força no complexo islâmico por meio de incursões diárias, colonos “esperam o momento oportuno para demolir a mesquita e construir seu templo”. Palestinos de Jerusalém e de todo o país “compreendem quais são os planos [de Israel] sobre Al-Aqsa e estão prontos para sacrificar suas vidas para protegê-la”, prosseguiu Yasin.
Yasin deu ênfase às diversas fatwas sobre a santidade de Al-Aqsa e o dever de todo muçulmano para proteger o complexo sagrado. “Al-Aqsa é e permanecerá um santuário islâmico”, concluiu o sheikh palestino.
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