O público israelense teme que uma guerra multifacetada possa se deflagrar neste ano, afirmou Roy Sharon, correspondente militar da televisão estatal Kan. Há receios de que o evento afetaria a capacidade de dissuasão de Israel e sua habilidade de conter emergências.
Conforme Sharon, o “eixo de resistência” contra Israel quer desesperadamente obter vantagem sobre o que consideram como oportunidade sem precedentes, incluindo a atual crise interna do Estado e exército sionista e a perda de interesse dos EUA no Oriente Médio, após falhar o plano para estabelecer um eixo saudita-israelense contra Teerã.
Segundo a análise, no entanto, a inteligência israelense calcula uma desescalada na Cisjordânia, após o mês islâmico do Ramadã, à medida que o establishment de segurança busca controlar operações individuais no norte da região.
O público, reiterou Sharon, crê que o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu assumirá medidas militares para conter os protestos contra sua reforma judicial ou para incluir o líder da oposição, Benny Gantz, em um governo de “emergência nacional”.
Além de tensões nos territórios palestinos ocupados, Netanyahu – réu por corrupção – enfrenta protestos de massa há meses, contra seu projeto de reforma judicial, que deve retirar poderes da Suprema Corte em favor do executivo.
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