Os árabes israelenses residentes em Al-Tayba estão zangados com as autoridades de ocupação israelenses pela emissão de 210 ordens de despejo e multas, informou o Arab48.com na sexta-feira.
Os proprietários das instalações visadas se reuniram para discutir medidas futuras contra o plano de despejo israelense, que visa principalmente a área de Al-Sahel em Ezbat Al-Hodhod, localizada a leste de Al-Tayba.
Funcionários israelenses do Comitê Regional de Planejamento e Construção da Região do Centro entregaram as ordens de despejo alegando que o terreno estava sendo usado ilegalmente.
Um grande número de árabes residentes na cidade participou da reunião e concordou em criar um comitê de informação, além dos comitês jurídico, jurídico e político já existentes, para acompanhar a situação.
“Vamos bater em todas as portas em busca de apoio para que os despejos sejam abolidos”, afirmou Subhi Haj Yahya, um dos proprietários de terras afetados pelo plano israelense.
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“Certamente, teremos obstáculos, mas não devemos desistir”, afirmou, prometendo usar de políticas “suaves e diplomáticas”, mas sem,abrir mão de políticas “duras” se necessário.
Yahya afirmou que esses despejos fazem parte de um “plano israelense sistemático de deslocamento visando terras e casas dos árabes”, enfatizando: “Devemos estar unidos contra esse plano porque a unidade é a força e Israel não nos ouvirá, exceto quando formos fortes .”
O advogado Shaker Bal’oum compartilhou sua opinião de que: “Esses despejos são considerados uma declaração de guerra contra as terras de Al-Tayba. Temos que acender o sinal vermelho.”
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