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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Israel se prepara para ofensiva prolongada contra a Faixa de Gaza

Israel mata civis palestinos em novos ataques aéreos a Gaza [Mohammed Asad/MEMO]

Após uma avaliação de segurança sobre uma operação que matou 13 palestinos em Gaza, entre os quais mulheres e crianças, o governo israelense confirmou preparar-se para uma ofensiva de longa duração no território sitiado, reportou a imprensa local.

Herzi Halevi, chefe do Estado-maior das Forças Armadas de Israel, realizou uma reunião com os principais líderes do exército e da inteligência, após a chamada “Operação Flecha e Escudo”, que deixou 13 mortos e 20 feridos.

O establishment militar de Israel debateu a possível resposta dos grupos da resistência palestina aos recentes bombardeios.

Segundo o jornal Times of Israel, o encontro realizado no Comando Central das Forças Armadas teve como enfoque “planos de ação alicerçados nas potenciais repercussões e na prontidão das Forças de Defesa de Israel [FDI, sic] em todos os fronts”.

Assentamentos israelenses perto de Gaza autorizaram a evacuação dos colonos, na expectativa de que a escalada dure dias. Bunkers foram abertos nas regiões sul e central de Israel. Hospitais moveram pacientes a áreas fortificadas.

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Israel conduziu uma série de bombardeios durante a madrugada, deixando 13 mortos, incluindo quatro mulheres e quatro crianças, reportou o Ministério da Saúde de Gaza. Outras 20 pessoas ficaram feridas, incluindo três crianças e sete mulheres – algumas em estado grave.

Em nota, a Sala de Operações Conjunta da Resistência Palestina em Gaza disse que a ocupação e seus líderes “pagarão o preço” pelos ataques aéreos. “A ocupação israelense carrega absoluta responsabilidade por este crime covarde, seus líderes pagarão o preço”.

Gaza permanece sob severo bloqueio militar por ar, mar e terra desde 2007.

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