Mais de dois mil colonos israelenses radicados nos assentamentos próximos a Gaza deixaram suas casas, sob alertas de uma eventual resposta dos grupos de resistência palestinos a ataques aéreos contra o território costeiro, desde as primeiras horas desta terça-feira (9).
Segundo o jornal Haaretz, municípios nos arredores de Gaza “se preparam para evacuar outras milhares de pessoas”.
Ao menos dez ônibus partiram de Eshkol e Ashkelon rumo a hotéis no interior de Israel, como parte de uma operação do Ministério da Defesa. Em Sderot – construída sobre os escombros da aldeia palestina de Najd, submetida a limpeza étnica há 75 anos –, a prefeitura contactou 4.500 residentes para que sejam transportados para locais de hospedagem às custas do Estado.
O exército aconselhou colonos nos kibbutzim Nahal Oz e Kfar Aza, próximos à cerca de fronteira que deixem suas casas o mais breve possível. Dos 500 habitantes do kibbutz Nahal Oz, cerca de 150 já deixaram a área.
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O ministro da Defesa, Yoav Gallant, instruiu a liderança colonial ao redor de Gaza para que “se prepare a qualquer cenário, incluindo um conflito prolongado”. Então, citou os ataques aéreos desta terça-feira como uma “operação precisa e bem-sucedida”.
Os bombardeios de Israel atingiram zonas residenciais em Gaza sitiada. O intuito seria executar supostos agentes do movimento de Jihad Islâmica. Ao menos dez civis foram mortos, incluindo membros de suas famílias, um dentista, sua esposa e seu filho.