Israel voltou a demolir nesta quarta-feira (10) a única escola de Jabbet al-Dhib, financiada com recursos da União Europeia, a leste da cidade de Belém, na Cisjordânia ocupada, poucos dias após a estrutura ser destruída e reconstruída.
Conforme Hasan Breijeh, diretor da Comissão de Resistência ao Muro e aos Assentamentos em Belém, os moradores já esperavam a demolição do colégio, “mas não tão rápido assim”.
Breijeh observou que soldados invadiram a aldeia, cercaram a escola e impediram o acesso das pessoas antes de destruí-la.
No domingo (7), forças israelenses demoliram o local, com salas de aula a 60 alunos da primeira à quarta série. No dia seguinte, moradores e ativistas de outros lugares, incluindo estrangeiros, reergueram a escola, ao instalar duas tendas grandes para receber os estudantes.
“Mas não durou muito”, comentou Breijeh, ao lamentar a falta de resposta da União Europeia.
Em um contexto semelhante, forças da ocupação demoliram três casas palestinas na aldeia de al-Dyouk, a oeste de Jericó, também na Cisjordânia.
O ativista Issam Samrat alertou: “Trata-se de parte de uma série de políticas contínuas de Israel, que incluem ordens de demolição, a destruição de casas [e] a expulsão à força dos palestinos para esvaziar a área de seus residentes nativos em favor da expansão colonial”.
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