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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Soldados israelenses invadem escola, ameaçam atirar contra alunos e professores

Estudantes palestinos atendem às aulas em uma tenda improvisada, após forças israelenses demolirem sua escola em Hebron (Al-Khalil), na Cisjordânia ocupada, em 11 de abril de 2018 [Mamoun Wazwaz/Agência Anadolu]

Forças israelenses invadiram uma escola primária palestina na cidade de Beitunia, a oeste de Ramallah, na Cisjordânia ocupada, reportou a agência de notícias Wafa.

Soldados invadiram a Escola Primária de al-Kurom e interrogaram alunos e professores sob a mira de armas, ao ameaçá-los caso qualquer indivíduo tentasse deixar o local.

Disparos em escolas são comuns nos territórios ocupados, assim como a obstrução do acesso de alunos e assédio deliberado.

Recentemente, dez países europeus – Bélgica, França, Itália, Espanha, Suécia, Reino Unido, Dinamarca, Finlândia, Alemanha, Irlanda –, além do escritório da União Europeia para Cisjordânia e Gaza, reforçaram apelos para que Israel interrompa sua política de demolições e expropriações de propriedades palestinas nos territórios ocupados.

LEIA: Israel demole escola financiada pela União Europeia, além de casas na Cisjordânia

Em nota, os países signatários “condenaram veementemente a recente demolição de uma escola financiada por doadores europeus em Jubbet Adh Dhib” e expressaram “grave preocupação com a ameaça de demolição de outras 57 escolas na Cisjordânia”.

Israel usa o pretexto da falta de alvará para demolir residências palestinas, sobretudo na chamada Área C, sob controle do exército ocupante.

Israel ocupa a Cisjordânia desde 1967. Abusos de direitos humanos e violações da lei internacional são ocorrências diárias.

LEIA: Missões diplomáticas da UE pedem a Israel que suspenda violações na Cisjordânia

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