A ocupação israelense continuou a impor um cerco à cidade de Yabad, perto da cidade ocupada de Jenin, na Cisjordânia, por dois dias consecutivos e fechou os dois postos de controle militares próximos.
Além de fechar as principais entradas da vila para impedir a entrada de pessoas e bens, os soldados da ocupação invadiram várias casas e lojas da cidade e apreenderam câmeras de vigilância, informou a agência de notícias Wafa.
Como resultado, o Ministério da Educação palestino foi forçado a transferir os exames de admissão à universidade, marcados para esta manhã, para outra cidade próxima para 360 estudantes que vivem fora de Yabad.
Segundo o chefe da Direcção de Educação de Jenin, Salam Taher, os alunos também foram impedidos pelos militares de qualquer tentativa de entrada, apesar da urgência dos exames.
O prefeito de Yabad, Amjad Atatra, disse que após o fechamento de todas as vias de acesso, as pessoas não puderam entrar ou sair da cidade e os estudantes da cidade não puderam sair para fazer os exames.
Ontem à noite, as forças de ocupação israelenses atacaram palestinos que saíram às ruas para protestar contra os fechamentos. Fontes locais disseram à agência de notícias Wafa que soldados israelenses dispararam balas, gás lacrimogêneo e bombas sonoras contra palestinos e suas casas. Nenhum ferimento foi relatado.
Durante meses, as forças de ocupação israelenses intensificaram suas medidas injustas contra os palestinos na Cisjordânia ocupada, incluindo fechamentos, incursões e prisões como parte de uma política contínua de punição coletiva.
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