O movimento Hamas reforçou apelos ao Tribunal Penal Internacional (TPI), sediado em Haia, para garantir “reparação legal” às vítimas palestinas do “terrorismo” perpetrado pela ocupação israelense.
O comunicado emitido no website oficial do Hamas coincide com o lançamento dos planos estratégicos de Haia para os anos de 2023-2025. Neste contexto, o grupo radicado na Faixa de Gaza sitiada pediu “progresso no caso palestino”.
“Pedimos uma investigação oficial e implementação de medidas efetivas para assegurar uma reparação legal adequado às vítimas dos contínuos atos de terrorismo da ocupação israelense contra o povo palestino”, declarou a nota.
“Isso inclui, embora não se limite, abordar as questões dos assentamentos e do assassinato sistemático de civis, além de um maior compromisso rumo a justiça internacional em resposta aos apelos do povo palestino”, acrescentou.
A ex-promotora-chefe de Haia, Fatou Bensouda, abriu o inquérito sobre os crimes de guerra israelenses em 3 de março de 2021, após uma decisão de 5 de fevereiro da Câmara de Pré-julgamento confirmar jurisdição internacional sobre Gaza, Jerusalém e Cisjordânia.
Seu sucessor, Karim Khan, não deu seguimento à tramitação. Khan prometeu visitar a Palestina neste ano; não há detalhes ou confirmação de sua viagem até então.
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