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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Egito condena ataque israelense a Jenin, na Cisjordânia ocupada

Funeral de Ashraf Muhammad Amin Ibrahim (37), morto durante um ataque israelense a Jenin, na Cisjordânia ocupada, em 29 de maio de 2023 [Nedal Eshtayah/Agência Anadolu]

O Egito condenou nesta segunda-feira (19) uma nova invasão militar israelense a Jenin, na Cisjordânia ocupada, na qual três palestinos foram mortos e dezenas ficaram feridos.

As informações são da agência de notícias Anadolu.

Em comunicado oficial, o Ministério de Relações Exteriores na cidade do Cairo reafirmou seu “repúdio absoluto a esta agressão, que contradiz a lei internacional e todas as resoluções de legitimidade internacional”.

“Tais ataques não somente levam à escalada da situação, como ameaçam a estabilidade regional e prejudicam esforços de paz nos territórios ocupados”, advertiu a chancelaria.

Forças israelenses invadiram Jenin na manhã desta segunda-feira e prenderam dois palestinos, deflagrando protestos dos residentes locais.

LEIA: Israel mata três palestinos durante invasão a Jenin

Segundo o Ministério da Saúde da Autoridade Palestina (AP), três palestinos foram mortos e outros 45 ficaram feridos. Conforme relatos, em contraste, sete soldados israelenses ficaram feridos.

As forças da ocupação dispararam mísseis de um helicóptero contra um prédio residencial em Jenin pela primeira vez desde 2002 – isto é, no contexto da Segunda Intifada.

Ao menos 165 palestinos foram mortos por Israel desde o início do ano – batendo sucessivos recordes de letalidade. Em contrapartida, operações de resistência incorreram em 21 mortes do lado israelense.

A Cisjordânia ocupada vive uma escalada de tensões há meses, em meio a incursões arbitrárias do exército israelense a cidades, aldeias e campos de refugiados, além de agressões cometidas cotidianamente por colonos ilegais.

LEIA: Shireen Abu Akleh e a defesa da causa palestina

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