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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Colono israelense destrói vitral histórico de local da Última Ceia

Vitral quebrado no Cenáculo cristão, considerado local da Última Ceia, em Jerusalém ocupada [Gadi Dahan]

Um colono israelense destruiu um vitral do Cenáculo cristão, considerado local da Última Ceia, na cidade ocupada de Jerusalém.

O indivíduo – cujo nome foi preservado pela polícia, ao ser detido – atirou pedras contra as janelas do edifício, na última quinta-feira (15), com objetivo de destruí-las.

Segundo o jornal israelense Haaretz, durante uma audiência realizada no dia seguinte perante um Tribunal de Magistratura, o colono negou o crime, apesar de ser pego em flagrante. A polícia contestou a defesa ao apresentar evidências.

Não obstante, o colono foi liberado pela justiça, sob pena de não pisar na Cidade Velha de Jerusalém por apenas 30 dias.

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A punição emitida a colonos e soldados israelenses pelo judiciário da ocupação é muito mais leniente do que aquela imposta aos palestinos, incluindo menores acusados de atirar pedras contra tanques de guerra.

Mesmo sem danos – como, no caso, ao patrimônio histórico –, os palestinos enfrentam desde a expulsão permanente da cidade ocupada a até 20 anos de prisão.

Após o novo governo do premiê Benjamin Netanyahu assumir posse, no fim do ano passado, ataques contra cristãos em Jerusalém se tornaram mais violentos e comuns. O gabinete, por exemplo, impôs restrições a visitas de fiéis ao Santo Sepulcro.

No Sábado de Aleluia, tropas da ocupação agrediram fiéis que participavam das celebrações. Na mesma época, colonos ilegais invadiram a chamada Igreja da Flagelação na Cidade Velha para tentar incendiá-la.

Líderes eclesiásticos costumam denunciar Israel por “crimes de ódio”. Apesar dos apelos, nada foi feito.

LEIA: Palestinos muçulmanos e cristãos estão unidos contra a ocupação, diz Attaullah Hanna

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