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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Forças israelenses invadem Al-Aqsa, expulsam fiéis palestinos

Polícia israelense monta guarda em Al-Aqsa, em Jerusalém ocupada, 18 de junho de 2023 [Jewel Samad/AFP via Getty Images]

Soldados israelenses invadiram a Mesquita de Al-Aqsa na noite desta segunda-feira (19), em Jerusalém ocupada, e removeram centenas de palestinos do perímetro, incluindo guardas a serviço do Departamento de Recursos Islâmicos (Waqf), que administra a área.

Forças da ocupação trancaram os portões de acesso à mesquita e impediram a entrada de fiéis que queriam celebrar a primeira noite do Dhu Al-Hijja, mês que encerra o calendário islâmico. As informações são da agência de notícias Wafa.

Após a ofensiva, mulheres palestinas se reuniram em protesto nos degraus do Portão de Damasco, na Cidade Velha de Jerusalém. Soldados intervieram para expulsá-las do local.

Segundo testemunhas, o objetivo da operação era esvaziar o complexo islâmico para salvaguardar a entrada de colonos ilegais.

Os palestinos tampouco puderam realizar suas preces da manhã em Al-Aqsa, mas mantiveram o hábito nas vielas da Cidade Velha ao redor do santuário.

Israel conduz esforços para apagar a identidade islâmica de Jerusalém Oriental, onde está situada Al-Aqsa, em favor de supremacistas judeus.

Al-Aqsa é o terceiro local mais importante para o Islã, onde ritos de terceiros são proibidos sob acordo internacional. Contudo, desde 2003, Israel permite a invasão de colonos quase diariamente.

Israel ocupou Jerusalém Oriental em 1967, durante a chamada Guerra dos Seis Dias. Em 1980, anexou toda a cidade, medida jamais reconhecida internacionalmente.

LEIA: O colonialismo como marco interpretativo basilar do apartheid israelense: revisitando e ressignificando a questão

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