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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Protesto usa melancias para desafiar proibição israelense de bandeira palestina

Manifestantes usam imagens de melancias para desafiar a proibição israelense de bandeiras palestinas, na cidade de Tel Aviv, em 21 de junho de 2023 [@zazim_org_il/Twitter]

Manifestantes de esquerda em Tel Aviv colaram imagens de melancias em 16 vans que percorreram a cidade com o texto “Isso não é uma bandeira palestina”, para desafiar a criminalização de símbolos nacionais árabes por Israel.

Raluca Ganea, diretora do movimento cívico Zazim, que organizou o ato, comentou: “Nossa mensagem ao governo é bastante clara: sempre acharemos um jeito de contornar decisões absurdas e nunca deixaremos de lutar pela liberdade de expressão e pela democracia, seja por meio da bandeira do orgulho gay, seja por meio da bandeira palestina”.

Apesar de não haver leis que criminalizem abertamente a bandeira palestina, policiais e soldados israelenses executaram uma série de prisões contra ativistas sob o pretexto de “perturbação da paz”.

Segundo o jornal Times of Israel, uma mulher foi detida durante a Parada do Orgulho Gay de Haifa por exibir uma bandeira palestina, sob instruções diretas de Kobi Shabtai e Itamar Ben-Gvir – comissário da polícia e ministro de Segurança Nacional, respectivamente.

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O partido de extrema-direita Otzma Yehudit (Poder Judeu) – ao qual pertence Ben-Gvir – apresentou um projeto de lei para caracterizar grupos acima de três pessoas que exibam bandeiras palestinas como “entidade hostil”, sob pena de um ano de prisão.

Segundo o jornal Haaretz, o projeto, que demanda apenas três votos adicionais para ser aprovado no Knesset (parlamento), permitirá a criminalização de atos cívicos e símbolos nacionais palestinos.

A proposta sucede a aprovação da leitura preliminar de uma controversa lei para proibir que instituições ligadas ao Estado hasteiem a bandeira palestina.

A ocupação israelense é denunciada por tentar apagar a presença palestina de suas terras nativas – incluindo os territórios ocupados durante a Nakba ou “catástrofe”, em 1948, por meio de limpeza étnica, quando foi criado o Estado de Israel.

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