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Tensões com grupo Wagner são ‘questão interna’ da Rússia, afirma Teerã

Tanques de guerra saem às ruas após combatentes do grupo Wagner tomarem controle do quartel de Rostov-on-Don, na Rússia, em 24 de junho de 2023 [Arkady Budnitsky/Agência Anadolu]

No sábado (25), o Ministério de Relações Exteriores do Irã descreveu as recentes tensões entre o Kremlin e o grupo mercenário Wagner como “questão interna”.

As informações são da agência de notícias Anadolu.

Nasser Kanaani, porta-voz da chancelaria iraniana, reafirmou que seu país “apoia o Estado de Direito”, em alusão ao governo estabelecido do presidente Vladimir Putin.

Ainda no sábado, o Putin acusou Yevgeny Prigozhin, chefe do grupo Wagner, de traição, após milicianos atravessarem a fronteira ucraniana ao território russo e entrarem na cidade de Rostov-on-Don.

Prigozhin, em contrapartida, acusou Moscou de atacar seus agentes. Nos últimos meses, o líder paramilitar criticou o ministro da Defesa da Rússia, Sergey Shoygu, por não lhe fornecer armas suficientes em seus combates na Ucrânia. O Kremlin, porém, nega as alegações.

Teerã é um dos principais aliados de Moscou, acusado por países ocidentais de abastecer as forças invasoras no Leste Europeu com drones militares. A guerra em solo ucraniano chegou a seu 16° mês, sem aparente solução política no horizonte.

Em maio, John Kirby, porta-voz da Casa Branca, reiterou que a república islâmica se mantém como maior provedor ao lado russo. O Irã rejeita as denúncias e insiste que as relações com Moscou se devem a “interesses mútuos e boa vizinhança”.

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