O governo de Israel aprovou nesta segunda-feira (26) a construção de 5.700 novas unidades habitacionais na Cisjordânia ocupada, apesar da pressão dos Estados Unidos para conter a expansão dos assentamentos ilegais, vistos como obstáculo para a paz.
As informações são da agência de notícias Reuters.
As obras coloniais na Cisjordânia foram ratificadas pelo Supremo Conselho de Planejamento de Israel, sob comemorações da liderança extremista judaica.
“Agradeço ao governo por desenvolver ainda mais nossos assentamentos”, reiterou Shlomo Ne’man, chefe do Conselho Yesha e do Conselho Regional do assentamento de Gush Etzion. “Nesses tempos difíceis, esta é a resposta sionista adequada a pedidos de ajuda”.
LEIA: Israel nega construção a meio milhão de residentes palestinos, segundo reportagem
Todos os assentamentos nos territórios ocupados são ilegais segundo a lei internacional. Os assentamentos cobrem áreas da Cisjordânia reivindicadas pelos palestinos para seu Estado, com Jerusalém Oriental como sua capital.
Negociações mediadas por Washington continuam paralisadas desde 2014.
Desde sua posse em janeiro, o premiê Benjamin Netanyahu aprovou mais de sete mil novas unidades coloniais nos territórios palestinos.
“O governo israelense pressiona por um ritmo sem precedentes rumo à total anexação da Cisjordânia ocupada”, advertiu em nota a ong Peace Now.
LEIA: Brasil expressa apreensão sobre expansão e violência colonial de Israel
Este conteúdo da Middle East Monitor está licenciado sob uma Internacional Creative Commons Atribuição Não Comercial de Livre Compartilhamento (Attribution-NonCommercial-ShareAlike) 4.0.. Se a imagem tiver nosso crédito, essa licença também se aplica a ela. O que isso significa? Para permissões além do escopo desta licença, entre em contato conosco.
Detectou um erro nesta página? Informe-nos
