Nesta sexta-feira (30), Reino Unido, Canadá e Austrália manifestaram “profunda apreensão” sobre a expansão dos assentamentos ilegais israelenses nos territórios palestinos ocupados, ao reivindicar de Israel que reverta sua recente decisão neste sentido.
As informações são da agência de notícias Anadolu.
“A contínua expansão dos assentamentos é um obstáculo para a paz e afeta negativamente os esforços para conquistar uma solução negociada de dois Estados. Pedimos ao governo de Israel que reverta tais decisões”, afirmou um comunicado dos Ministérios de política externa das três nações.
A declaração reiterou “condenar inequivocamente” todas as formas de violência contra civis e instou autoridades a responsabilizar os perpetradores.
“É preciso romper o ciclo de violência em Israel e na Cisjordânia”, prosseguiu. “Reino Unido, Austrália e Canadá prevalecem firmemente ao lado dos povos palestino e israelense por seu direito a viver em paz e segurança, com dignidade e sem medo”.
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Ao reforçar seu compromisso com uma paz justa e abrangente na região – “incluindo com a criação de um Estado palestino que viva lado a lado em paz e segurança com Israel” – a nota enfatizou que tais objetivos somente podem ser alcançados via negociações diretas.
Pouco antes, a Espanha se juntou ao coro de repúdio contra a expansão dos assentamentos e a violência colonial israelense, ao descrever ambos como impedimento à paz e violação do direito internacional.
Israel deferiu na terça-feira (27) planos para construir 5.700 novas unidades na Cisjordânia, ao elevar os números de 2023 ao recorde de 13 mil residências destinadas a colonos.
O anúncio israelense incitou uma onda de críticas de países e entidades de todo o mundo, incluindo a Organização das Nações Unidas (ONU).
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