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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Israel conduz ataques por ar e terra contra Jenin, na Cisjordânia ocupada

Veículos militares israelenses entram em Jenin, na Cisjordânia ocupada, em 3 de julho de 2023 [Nedal Eshtayah/Agência Anadolu]

O exército de Israel invadiu uma série de casas no campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia ocupada, matando três palestinos nas primeiras horas desta segunda-feira (3).

O Ministério da Saúde da Autoridade Palestina confirmou o falecimento de Samih Abu al-Wafa, Aws Hani Hanou e Hasim Abu Theeba, além de 13 feridos – três em estado grave.

Aviões de guerra de Israel alvejaram uma residência local. Reforços de infantaria foram enviados para prestar assistência às forças invasoras. Tanques de guerra foram estacionados ao longo do Muro do Apartheid e tratores obstruíram os acessos ao campo.

Segundo testemunhas, o ataque foi realizado de diversas direções.

Uma fonte política israelense afirmou à rádio oficial Kan: “O objetivo é dar fim ao papel de Jenin como reduto para o terrorismo [sic]. Estamos falando de uma operação de larga-escala deferida pelo premiê e pelo ministro de Segurança há uma semana e meia. O alvo atual é Jenin”.

Em comunicado, o movimento de resistência de Jihad Islâmica advertiu: “O inimigo sionista tem plena responsabilidade por todas as consequências do ataque, que não atingirá seus objetivos. Jenin permanecerá como símbolo de nossa resiliência … A resistência confrontará o inimigo e defenderá o povo. Todas as opções estão disponíveis para responder à agressão”.

O Hamas acrescentou: “O ataque contra Jenin fracassará e [Benjamin] Netanyahu e seu governo terão absoluta responsabilidade pelos eventos a seguir”.

 

Conforme a rádio oficial Kan, trata-se da maior investida de Israel desde a operação “Escudo de Defesa” em 2002, na qual centenas de soldados da ocupação tomaram parte.

LEIA: Mais de 130 mortos palestinos em 2023: mais um capítulo de contínua limpeza étnica

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